Concha Rousia
Lugar: Covas (Os Brancos)
Data Nacemento: 04/10/1962
Actividade Profesional: Psicóloga
Psícoterapeuta em prática privada
Psícoterapeuta em prática privada
Camponesa, nasci e me criei trabalhando a terra, esse é o meu primeiro oficio. Aprendi a narrar a história do meu povo co meu pai, a minha mãe e os membros da minha aldeia, a minha tribo, que levo dentro. Cresci sem livros, é foi por isso que aprendi a ouvir, a espreitar as conversas, e daí nasceu a minha necessidade de recontar o que me fora entregado...
Aos 14 anos fui interna para a Universidade Laboral de Vigo, onde aprendi a delinear casas; no verão de 1978, com 15 anos, perdi o meu pai, e passei a sofrer silenciosamente, escrevi os meus primeiros textos, de dor e morte. Após terminar os estudos em Vigo fui para a Universidade Laboral de Zaragoza para estudar Trabalho Social.
Voltei a Terra e já em Santiago estudei psicologia. De Santiago viajei para Maryland para fazer a especialidade em Terapia Familiar e de Parelhas. Lá nasceu, em novembro de 1999, a minha filha, e no ano 2001 voltamos para Compostela.
Durante os meus anos nos Estados Unidos descobri a imensidade da saudade pela minha gente; até do meu pai, que levava quase 20 anos morto, eu sentia mais falta que nunca. Descobri na escrita uma cura, um ponto de encontro com aquela “eu” que não conseguia ser ali, naquele impenetrável mundo; apesar de fazer a vida familiar na minha língua com o homem com que vivia, e vivo.
Foi por causa daquela perda do meu mundo que descobri o poder da escrita. E isso serve-me agora na minha própria terra onde a individualização que sofremos por causa deste feroz e metamorfósico capitalismo, que nos traz a mata-cavalo sempre, e onde parece que o espaço para a a conversa também está desaparecido. Neste mundo que já perdeu o lugar para a conversa, resta-nos escrever para que o diálogo, no que dizer quem somos, continue, com cada pessoa que decida ler o que escrevemos. Com essa fé escrevo.
Talvez por aprender a ouvir me fiz psicóloga, vivo ouvindo e ajudando a outras pessoas a re-narrar as suas histórias; e me resgato a mim mesma a diário com palavras que escrevo.
Aos 14 anos fui interna para a Universidade Laboral de Vigo, onde aprendi a delinear casas; no verão de 1978, com 15 anos, perdi o meu pai, e passei a sofrer silenciosamente, escrevi os meus primeiros textos, de dor e morte. Após terminar os estudos em Vigo fui para a Universidade Laboral de Zaragoza para estudar Trabalho Social.
Voltei a Terra e já em Santiago estudei psicologia. De Santiago viajei para Maryland para fazer a especialidade em Terapia Familiar e de Parelhas. Lá nasceu, em novembro de 1999, a minha filha, e no ano 2001 voltamos para Compostela.
Durante os meus anos nos Estados Unidos descobri a imensidade da saudade pela minha gente; até do meu pai, que levava quase 20 anos morto, eu sentia mais falta que nunca. Descobri na escrita uma cura, um ponto de encontro com aquela “eu” que não conseguia ser ali, naquele impenetrável mundo; apesar de fazer a vida familiar na minha língua com o homem com que vivia, e vivo.
Foi por causa daquela perda do meu mundo que descobri o poder da escrita. E isso serve-me agora na minha própria terra onde a individualização que sofremos por causa deste feroz e metamorfósico capitalismo, que nos traz a mata-cavalo sempre, e onde parece que o espaço para a a conversa também está desaparecido. Neste mundo que já perdeu o lugar para a conversa, resta-nos escrever para que o diálogo, no que dizer quem somos, continue, com cada pessoa que decida ler o que escrevemos. Com essa fé escrevo.
Talvez por aprender a ouvir me fiz psicóloga, vivo ouvindo e ajudando a outras pessoas a re-narrar as suas histórias; e me resgato a mim mesma a diário com palavras que escrevo.
Obra Publicada
As Sete Fontes, Romance (e-book em ArcosOnline Editora)
http://bvg.udc.es/ficha_autor.jsp?id=ConRodr%ED1&solapa=obras
A Língua de Joana C., Romance galardoado com o Premio Mulheres Feministas do Condado.
Nântia e a Cabrita D’Ouro, Romance
Se Os Carvalhos Falassem, Poesia
Herança, Conto
Um dia, Conto
Mudança de Narrativa Língustica, Ensaio
Agora Já Não é Nada: Narrativa da desfeita, Ensaio
Tem escrito Contos, Crónicas e artigos de opinião em meios digitais...
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A Língua de Joana C., Romance galardoado com o Premio Mulheres Feministas do Condado.
Nântia e a Cabrita D’Ouro, Romance
Se Os Carvalhos Falassem, Poesia
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