O Museo Etnográfico da Limia vai acoller os próximos días 18 e 19 de marzo, xornadas de sábado e domingo o I Encontro de Mulleres da Lusofonía. O Encontro celébrase baixo o lema «Mulheres, territórios e memórias»
O I Encontro de Mulleres na Lusofonía ten a organización da AGLP (Academia Galega da Língua Portuguesa) e a Pró-AGLP (Associação Cultural Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa) e a colaboración da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), Femafro (Plataforma de Mulheres Negras, Africanas e Afro-descendentes em Portugal), o Concello de Vilar de Santos, Fundação Agostinho Neto, Museo Etnográfico da Limia e a Arca da Noe.
De acordo cos organizadores o devandito encontro «convida mulheres que no ativismo associativo, cívico, académico ou criativo, têm desenvolvido atividades nos seus âmbitos territoriais ou na Diáspora, promovendo valores e boas práticas das quais todos e todas poderemos aprender. É mais uma maneira de conhecimento mútuo entre as sociedades lusófonas e uma forma de darmos a conhecer as nossas sociedades entre si, dando visibilidade e utilidade além fronteiras ao diversificado e rico movimento cívico galego.»
Á serie de palestras previstas, súmaselle un concerto que terá lugar na taberna cultural «A Arca da Noe» (Rúa do Forno 13, Vilar de Santos) cara ás 22:00 do sábado 18, a cargo do grupo de música tradicional «O filo da ferreña»
Os organizadores veñen, así mesmo, de publicar programa do mesmo:
Programa
18 de março (sábado):
9:30 Apresentação do encontro.
Painel 1. Moderadora: Maria Dovigo
10:00-10:40 Maria José Castelo, “Tecedoras de redes além fronteiras: A mulher no mundo depois do petróleo”.(Licenciada em Ciências Políticas na Universidade de Compostela, ativista da Pró-AGLP e da AGAL).
10:45-11:25 Teresa Moure, «Lá vem o ecofeminismo: entre a tradição e a transformação».(Professora titular de linguística na Universidade de Santiago de Compostela e escritora).
11:30: 12:15 Debate.
Painel 2. Moderadora: Maria Dovigo
16:00-16:40 Joana Sales, “Eu, caçadora de mim: sinestesias de uma identidade mestiça”.(Membro da Direcção da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta é também co-fundadora e Presidente da Assembleia Geral da FEMAFRO – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afro-descendentes em Portugal).
16:45-17:25 Helena Gonçalo Ferreira, «As mulheres e os grandes desafios pós-coloniais»(Doutoranda do programa doutoral em Estudos Culturais Universidade de Aveiro/ Universidade do Minho)
17:30-18:10 Lúcia Furtado, “Os eternos Imigrantes: Nascer em Portugal e não ser considerada portuguesa”. (Membro da direção da Femafro).
18:15-19:00 Debate.
22:00 Concerto de “O filo da Ferreña” (música tradicional galega feminina) Arca da Noe.
19 de março (domingo):
19 de março (domingo)
Painel 3. Moderadora: Maria Dovigo.
10:00-10:30 Assinatura de protocolos entre a Pró e as associações participantes, UMAR e Femafro.
10:30- 11:10 Teresa Sales, “Projeto Memória e Feminismos em Portugal”. (Membro da direção da UMAR. Coordena o Projeto Memória e Feminismos, da UMAR iniciado em 2013).
11:15-11:55 Luzia Oca, “Batukadeiras de Burela. Empoderamento através das práticas culturais femineizadas”. (Antropóloga, docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro , Autora de diversos trabalhos de investigação e publicações sobre a comunidade cabo-verdiana da Galiza).
12:00-12:30 Debate.
12:30-13:00 Conclusões e encerramento.